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Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2010 Dolce Vita Trust. Todos os direitos reservados.

NOS SEUS BRAÇOS, N.º 1075 - Julho 2012

Título original: Stand-in Bride’s Seduction

Publicado originalmente por Silhouette® Books.

Publicado em portugués em 2012

 

Todos os direitos, incluindo os de reprodução total ou parcial, são reservados. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Enterprises II BV.

Todas as personagens deste livro são fictícias. Qualquer semelhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidência.

® ™. Harlequin, logotipo Harlequin e Desejo são marcas registadas por Harlequin Books S.A.

® e ™ São marcas registadas pela Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas que têm ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-0567-5

Editor responsável: Luis Pugni

 

Conversion ebook: MT Color & Diseño

www.mtcolor.es

Capítulo Um

 

– Rina! Estou aqui!

Sarina Woodville voltou-se e um grande sorriso desenhou-se nos seus lábios. A cabeleira vermelha da sua irmã era inconfundível entre a multidão que esperava na zona de chegadas. Não tinha tido nenhum problema ao passar pela alfândega, o que era de agradecer a essa altura da viagem. Arrastando a mala, abriu caminho até à irmã, que a esperava de braços abertos.

– Que maravilha ver-te – disse Rina.

– Tudo bem na viagem? Suponho que mal. Quanto tempo, não é? – inquiriu Sara, sem esperar uma resposta.

Apesar da alegria que a embargava, Rina reparou na cara de cansaço da irmã e numas escuras olheiras.

– Sara, estás bem? De certeza que não te importas que fique contigo?

Realmente esperava que a sua irmã não tivesse mudado de ideia. Sara tinha-a convidado para passar uns dias na sua casa de Ilha Sagrado mal tivera conhecimento da abrupta rutura do seu compromisso, e Rina tinha aproveitado a oportunidade para mudar de ares. No entanto, também não queria ser um estorvo. Sara acabava de comprometer-se com um homem chamado Reynard del Castillo.

A Rina parecia-lhe um nome um tanto presunçoso, mas, segundo Sara lhe tinha dito, a família era praticamente da realeza naquela diminuta ilha república do Mediterrâneo. Após uma bem-sucedida tournée por França, Sara tinha participado em vários concursos equestres patrocinados pelos Del Castillo e em pouco tempo os seus e-mails tinham-se enchido de louvores relativamente à formosa ilha e também aos homens que nela viviam. Um dia tinha mencionado um tal Reynard del Castillo e a partir daí tudo fora muito rápido. O compromisso, não obstante, tinha-a apanhado um pouco de surpresa.

O tal Reynard devia ser um homem muito particular, pois a sua irmã Sara não era fácil de caçar.

– Vamos tomar um café e conversamos um bocado – disse Sara, esboçando um débil sorriso.

– Não podemos falar a caminho da tua casa? – perguntou Rina, confundida.

Nesse momento o que mais desejava era tomar um bom duche, beber algo quente e dormir dez ou doze horas. Não se voltaria a sentir como uma pessoa até à manhã seguinte. A viagem da Nova Zelândia a Ilha Sagrado, com todas as suas escalas e mudanças de avião, tinha-lhe levado mais de trinta e sete horas, e ainda não tinha terminado.

– É um pouco complicado e não tenho muito tempo – disse Sara. – Sinto muito. Explico-te depois. Prometo, mas agora tenho mesmo de voltar a França.

– O quê? – o coração de Rina caiu-lhe aos pés.

Sabia que Sara tinha ido visitar uns amigos que viviam no sul de França pouco tempo antes; pessoas que tinha conhecido num dos concursos. No entanto, o seu regresso a Ilha Sagrado estava previsto para esse mesmo dia. Tinham-no planeado assim, para chegarem à ilha ao mesmo tempo.

– Voltar para França? Mas não acabas de chegar?

Sara assentiu com a cabeça, esquivando o olhar da sua irmã.

– Sim, mas ainda não estou preparada para voltar para cá. Pensava que ia estar, mas preciso de mais tempo. Toma – tirou um envelope da mala e deu-o a Rina. – Escrevi-te isto para o caso de não nos encontrarmos esta tarde. Olha... Desculpa. Oxalá tivesse mais algum tempo. Sei que vieste porque precisavas do meu apoio, mas eu preciso da tua ajuda. Está tudo escrito nessa carta e prometo que volto assim que resolver uns assuntos pendentes. Vai para a casa de campo. Aí dentro tens a chave. Fica à vontade e quando eu voltar, faremos uma boa sessão de «corte e costura», como nos velhos tempos. E livramo-nos de todas as preocupações, sim?

De repente os altifalantes vibraram com a última chamada para os passageiros do voo com destino a Perpignan.

– Oh, é o meu. Sinto muito, maninha – disse Sara, chamando-a pelo diminutivo carinhoso que costumava usar quando a queria convencer. – Sei que te disse que estaria aqui para ti, mas... – levantou-se da cadeira e deu-lhe um abraço. – Eu compenso-te. Prometo. Adoro-te!

Um segundo depois já não estava ali.

Atónita, Rina viu-a afastar-se em direção à porta de embarque.

Sara tinha-se ido mesmo embora; tinha-a abandonado no primeiro dia.

Sem dar por isso, Rina fechou os punhos e amachucou o envelope que tinha nas mãos. O ruído do papel fê-la aperceber-se de que ali estava a resposta, a única que podia conseguir nesse momento.

Era mais pesado do que esperava. Dentro havia uma carta e uma chave; e mais alguma coisa que cintilava... Ao dar a volta ao envelope, deixou cair tudo sobre a mesa. O misterioso objeto aterrou com um ruído metálico. Contendo a respiração, Rina pegou nele. Era um enorme diamante engastado num fino anel de platina; muito típico de Sara. Só ela teria podido meter algo tão valioso num envelope de papel. Rina sentiu a velha exasperação que a invadia sempre perante a inconsciência da irmã. Desdobrou a carta e, enquanto a lia, os seus dedos fecharam-se em redor do anel.

 

Querida Rina, desculpa por não poder estar aí contigo. Sei que são momentos difíceis para ti, mas pelo menos estás longe dele, e podes gozar de um tempo para te recuperares. O problema é que acho que cometi um grande erro e preciso de algum tempo para pensar e tomar uma decisão, pois não sei se estou a fazer o que devo. Por favor, podes fazer-te passar por mim durante uns dias enquanto eu resolvo umas quantas coisas? Só tens de usar o meu anel de compromisso e a minha roupa, tu sabes, como costumávamos fazer quando éramos pequenas; bom, quando tu eras pequena, pois eu não sei se já deixei de o ser.

 

Sara continuava a carta dando-lhe uns quantos conselhos sobre Reynard; quando se tinham conhecido, qual era a sua bebida favorita, que lugares tinham visitado... Ainda que estivesse exausta e atónita, Rina não pôde evitar sentir uma onda de raiva que saía do mais profundo do seu ser. Como se atrevia Sara a pedir-lhe algo assim? Rina amachucou a carta. As palavras que acabava de ler tinham-se gravado a ferro e fogo na sua mente.

«Acho que cometi um grande erro».

Tinha ouvido quase as mesmas palavras da última vez, mas não fora a irmã que as proferira, mas sim o seu ex, Jacob. Apesar do calor que estava no terminal, Rina sentiu um frio inefável e terrível. De repente, tinha voltado a estar naquele restaurante; o seu favorito, sentada em frente do homem com quem tinha planeado passar o resto da vida, ouvindo como lhe dizia que se tinha apaixonado por outra mulher, que andava há meses a adiar o momento, e que por medo tinha esperado até ao último instante para lho dizer, uma semana antes do casamento... Rina abanou a cabeça e tentou afugentar as imagens que a atormentavam. Após sofrer as consequências do engano de Jacob, a ideia de enganar alguém afigurava-se insuportável.

Não estava disposta a fazer algo assim, de modo nenhum. Voltou a meter tudo no envelope e guardou-o na mala. Pôs-se em pé, agarrou na mala e desatou a andar, arrastando-a atrás de si. Tinha de procurar um táxi, ir para a casa de campo, tomar um duche, vestir-se e procurar o tal Reynard del Castillo para lhe dizer o que a sua irmã não se atrevia a contar-lhe. Ninguém merecia que lhe mentissem daquela maneira. Ninguém.

 

 

Reynard del Castillo examinou o relatório que jazia há seis meses sobre a sua secretária. Tinha-o deixado ali para não se esquecer das oportunistas que costumavam utilizar a sua família como trampolim para o sucesso.

Abriu o documento e olhou para o nome que estava destacado. Estella Martínez. Tinha trabalhado para ele, naquele mesmo escritório; vivaz, formosa, inteligente... Quase tinha sucumbido à tentação de ter uma aventura com ela. Quase... Por sorte, o instinto e o bom senso tinham prevalecido. Algo lhe tinha dito que ela não era o que aparentava ser e afinal não se tinha enganado. Estella tinha tentado fazer-lhe uma cena diante de vários empregados. Tinha tentado fazer ver que ele estava a tomar liberdades que não lhe correspondiam. Tinha-o acusado de assédio e tinha tentado chantageá-lo com a ameaça de torná-lo público. Porém, ele não era dos que se deixavam amedrontar e afinal as suas acusações e ameaças tinham redundado em fracasso.

Estella Martínez tinha tido o seu patético momento de glória... nos tribunais. Ele tinha usado todos os seus contactos e o peso do seu apelido para esmagá-la como uma mosca, e tinha conseguido. Por fim, tinha-se livrado da prisão por muito pouco e não tinha tido mais remédio senão aceitar as condições que o seu exército de advogados lhe tinha imposto, e também a ordem de afastamento que a impedia de aproximar-se de Ilha Sagrado ou de qualquer membro da família Del Castillo, quer estivessem na ilha ou em qualquer outro lugar do mundo. Meteu os papéis no envelope em que vinham e introduziu-o na trituradora. Estella Martinez passara à história.

Aquela experiência tinha-lhe deixado um mau sabor de boca, mas Sara Woodwille tinha-o compensado à grande. Ela não lhe exigia nada em troca; justamente como ele queria, e o seu compromisso com ela mantinha o seu avô contente, pois este não o deixava em paz com a história da maldição da governanta. A velha lenda da maldição remontava a uns quantos séculos atrás, a um tempo de mitos e superstições que nada tinham a ver com a realidade. No entanto, o seu avô estava obcecado com isso e tanto Rey como os seus irmãos estavam a fazer o impossível para aplacar os medos do idoso, para quem os seus netos bem podiam ser os últimos da estirpe. No mês anterior o avô tinha sofrido um ataque cardíaco e tanto Reynard como os irmãos, Alexander e Benedict, queriam evitar-lhe qualquer desgosto. Queriam que o avô passasse os últimos anos de vida em paz e estavam dispostos a fazer tudo o que fosse para lhe assegurar um pouco de tranquilidade.

Alex tinha mantido uma promessa de casamento que tinha feito vinte e cinco anos antes, quando era só uma criança. Rey sorriu ao lembrar-se da sua cunhada, Loren. No seu regresso a Ilha Sagrado parecia tão frágil e feminina; tão jovem... Quem teria podido adivinhar que aquela delicada aparência escondia um coração de ferro? Tinha lutado muito arduamente pelo seu casamento. Tinha lutado e ganhara. E, curiosamente, Alex e ela já não desprezavam a ideia da maldição e pareciam mais empenhados do que nunca em incentivá-los a assentar a cabeça.

Assentar a cabeça... Isso era algo para que Reynard ainda não estava preparado. No entanto, o seu compromisso com Sara cumpria o objetivo principal: afugentar os medos do avô. E em última instância, isso era tudo o que o preocupava. Estava disposto a tudo a fim de proteger a sua família e as mulheres como Estella Martínez receberiam o que mereciam tantas vezes quantas fosse preciso.

 

 

Ao sair do aeroporto de Ilha Sagrado, Sarina ergueu o rosto para o sol brilhante. O contraste entre a cálida carícia dos seus raios e a chuva fria da Nova Zelândia era quase incrível. Não era de estranhar que Sara tivesse escolhido ficar naquele oásis Mediterrâneo. E se tudo tivesse corrido como esperara, nesse momento ela própria teria estado não muito longe dali, numa ilha grega, a celebrar a sua própria lua de mel. Recordava o dia em que tinha ido à agência de viagens com Jacob. Tinha folheado os catálogos vezes sem conta, à procura do lugar perfeito para iniciar uma nova vida ao seu lado.

Sem dar por isso, Rina esfregou o dedo anelar da mão esquerda; um velho costume que não demoraria a esquecer. Na sua pele só restava uma marca que em breve se apagaria para sempre. Inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos para se proteger do sol. Tinha os olhos húmidos, apesar dos óculos de sol.

Mas que importância tinha Jacob ter preferido uma mulher mais espontânea e atrevida? Rina conteve as lágrimas e apertou os lábios. Que ingénua tinha sido. Pensava que tinha escolhido um companheiro de vida sossegado e estável, exatamente o contrário dos seus pais, mas tinha-se enganado.

Ter-se-ia sentido melhor se ele lho tivesse dito diretamente; se lhe tivesse dito que ela não era o que procurava em vez de continuar a brincar com ela mesmo tendo deixado de a amar.

Rina afugentou aqueles pensamentos nocivos e jurou que não voltaria a derramar outra lágrima por aquele homem que a tinha traído após mais de cinco anos de relação.

Nem mais uma lágrima.

Engoliu em seco. Por que era tão difícil manter uma promessa?

A multidão de viajantes com os quais tinha chegado já se tinha dispersado. Os passeios em redor do terminal estavam vazios e a paragem de táxis também. Meia hora mais tarde, Rina permanecia ali, derretendo-se sob aquele sol inclemente. O calor aumentava e a sua pele clara, a maldição das ruivas, não aguentava mais. Asfixiada, procurou refúgio perto de um lateral do edifício. Rios de suor corriam-lhe pelas costas.

Impaciente, voltou a olhar para o relógio; um presente de Sara. Na realidade era a única peça de joalharia frívola que possuía, com a esfera cheia de brilhantezinhos e a rutilante correia. Por fim apareceu um táxi verde e branco. Puxando pela mala com força, avançou para o passeio.

– Para Governess’s Cottage, por favor – disse, assomando pela janela.

De repente Rina presenciou algo espantoso, quase incrível.

Ao sair do veículo para guardar a sua mala, o taxista fez-lhe uma vénia.

Teria sido imaginação sua?

Não sabia, mas em qualquer caso estava demasiado cansada para pensar em algo que não fosse resolver o sarilho em que a sua irmã a tinha metido.

 

 

O táxi partiu a toda a pressa. Surpreendida, Rina viu-o afastar-se a grande velocidade. Só Deus sabia por que tinha tanta pressa por sair dali. Agarrou a mala e atravessou o lindo portão de ferro situado no muro de pedra que rodeava toda a propriedade.

– Pitoresco – disse para com os seus botões, contemplando a centenária arquitetura do edifício e avançando para o alpendre frontal. Os degraus de pedra estavam desgastados pelo passar do tempo.

O gesso ocre das paredes, esfarelado aqui e ali, deixava ver os velhos tijolos que se escondiam por baixo. O teto de telhas cor de laranja proporcionava um curioso contraste digno da melhor aguarela. Ao longe ouvia-se um telefone. O estridente som deteve-se uns segundos e então começou a tocar de novo. Rina procurou na mala e tirou a chave do envelope que a sua irmã lhe tinha dado. A peça encaixava perfeitamente na fechadura e a porta abriu-se suavemente. O telefone, curiosamente, deixou de tocar quando ela cruzou a ombreira. Procurou o quarto, deixou lá a mala e foi tomar um duche rápido. O único que ocupava a sua cabeça nesse momento era dizer tudo ao noivo de Sara. Sem dúvida, ele não deveria reagir muito bem. Afinal, mal se conheciam e tinham-se comprometido num tempo recorde.

Depois de um merecido duche, Rina agarrou o primeiro que conseguiu tirar da mala, vestiu-se a toda a pressa e dirigiu-se para a sala de estar, onde devia haver um telefone.

Dez minutos mais tarde tinha encontrado exatamente o que precisava. Graças à facilidade para as línguas dos habitantes de Ilha Sagrado e à diligência da operadora, obteve a informação de que precisava com rapidez. Depois fez outro telefonema e pediu um táxi.

Quando chegou por fim à cidade costeira de Porto Seguro, estava numa pilha de nervos. Como ia dizer a um completo desconhecido que a sua noiva tinha fugido para França? Alisou o vestido com as mãos trémulas e tocou o cabelo. Tinha-o apanhado com uns ganchos com pedras cor de topázio que tinha encontrado numa prateleira da casa de banho; muito típico de Sara.

Ao entrar no edifício que albergava os escritórios de Reynard del Castillo, olhou para o diretório e entrou num dos elevadores. Quando o aparelho começou a ascender, sentiu um vazio no estômago. Não podia deixar de rever as palavras que lhe ia dizer uma e outra vez. Ao sair do elevador encontrou-se com um amplo corredor deserto. Uma música agradável brotava dos altifalantes discretamente situados no teto. Justamente no final do corredor havia uma enorme porta de madeira com o escudo da família Del Castillo gravado sobre a superfície.

Rina deu um passo para diante e deslizou as pontas dos dedos sobre a madeira talhada. O escudo compunha-se de três partes; uma espada, uma espécie de pergaminho e um coração. Debaixo havia uma breve inscrição.

Honra. Verdade. Amor.

Rina engoliu em seco. Se o homem que estava a ponto de ver se regia pelo centenário código de honra da sua família, então definitivamente estava a fazer o correto. Dizer-lhe a verdade era o único que podia fazer.

Justamente no momento em que ia bater à porta, esta abriu-se bruscamente e Rina deparou com um homem, vestido com um elegante fato cinzento. Umas enormes mãos ardentes agarraram-na pelos cotovelos com firmeza, ajudando-a a manter o equilíbrio. A jovem esboçou um sorriso e, ao levantar a vista, encontrou-se com um rosto absolutamente perfeito.

O coração acelerou-se-lhe de imediato. Uma testa larga e bronzeada, sobrancelhas fartas e escuras, olhos cor de mel, pestanas copiosas e longas, um nariz reto e uns lábios tão perfeitos que pareciam esculpidos.

– Graças a Deus que estás aqui! – disse o desconhecido, esboçando um sorriso. Parecia aliviado.

– Senhor Del Castillo, o seu irmão diz que se reunirá consigo no hospital – disse a rececionista de trás da secretária.

Rina não demorou a compreender as palavras da mulher. Senhor Del Castillo? Aquele homem, que parecia tirado da capa de uma revista, era Reynard del Castillo, o noivo da sua irmã.